Depois de 9 anos, a banda se reencontra com o público nos palcos, em uma turnê que ficará marcada na história da música brasileira.
Das pistas de skate às pistas de dança (2003), até Nu (2014), o Forfun marcou gerações. Imagina, quem começou a ouvir lá no primeiro disco, hoje já é pai, mãe, tio, tia… Quantos irmãos mais velhos apresentaram o som pra irmãs mais novas e vice-versa?
O poder que uma banda ou artista tem de atravessar gerações é pra poucos. Lotar uma turnê inteira, com datas extras e três shows no inverno carioca lotados, independente das condições climáticas, é pra menos ainda. O Forfun mostrou a força da conexão com seu público apaixonado.
3 noites, milhares de fãs
Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, o Forfun invadiu a Marina da Glória pra continuar a apresentação da sua turnê de reencontro. “Nós” é justamente esse grito de união. Uma celebração da amizade, do amor e da música.
Sexta e sábado, os shows tiveram todo aquele calor de reencontro. Um mix de novo, apesar do sentimento de nostalgia. Um show inédito para um público que tanto ansiava por ouvir seus acordes, letras e refrões que marcaram diferentes momentos da vida.
No domingo, o tempo tentou firme quebrar a experiência da noite, com um clima chuvoso e frio, mas não conseguiu. O público estava tão animado, tão sedento, que as quase três horas de show aconteceram da melhor forma possível. Como diz a música, “Faça sol ou chuva, um belo dia vai nascer”.
Fotos: @diegopadilha
De fã pra fã: um papo com Leo Antunes
A parceria entre Redley e o Forfun não é de hoje, ou melhor, ela se concretiza na turnê NÒS, mas é presente na vida dos artistas ao longo dos 21 anos, desde o primeiro disco.
Leo Antunes é Coordenador de Branding e Comunicação do time da Redley, vivenciou essa experiência na prática e trouxe umas ideias quentes sobre as noites do evento. Saca só:
Como se deu essa parceria? Me conta um pouco do processo antes e durante o show
Léo: A parceria se deu de forma muito orgânica, A gente falou com a banda, eles tem uma relação afetiva, desde criança e os tempos de adolescência com a marca.
O próprio Vitor Isensee me falou que o pai dele trabalhou um tempo com o fundador da Redley, o Peter, ajudando no desenvolvimento do Pé de Pato clássico, o que só reforça a importância afetiva da marca pra eles.
E do lado de cá, a gente fechou essa parceira depois que a turnê foi anunciada, e aqui no escritório a galera toda tava no corre pra assistir, geral muito fã, vendo quem conseguiu o ingresso, todo mundo muito afim de viver esse momento.
Fotos: @drinpeh
Como você achou que se deram os 3 shows? Especialmente por ter vivido esses momentos em sequência junto com a banda.
Léo: Cara, sobre os 3 shows: eles tem uma conexão muito bizarra. O público ama muito as músicas, é muito foda ver, ouvir e sentir isso.
Eu já tinha curtido alguns shows deles há muitos anos, mas foi foda ver a galera fissurada ouvindo o show, todo mundo usando Redley, que a banda abraçou e, consequentemente, o público. Foi muito irado ver todo mundo amarradão.
Sexta-feira quando tocaram o primeiro acorde de Hidropônica, a galera surtou. Aquilo ali é histórico, a galera começou a chorar, gritar. Sendo sincero eu nem sei qual show foi o melhor, principalmente por serem distintos um dos outros. No domingo, dia de chuva, mesmo assim todo mundo lá cantando, dançando, chorando. Foi bem foda.
Fotos: @cesinha
Acha que acabou? Ainda tem muito mais! Depois do Rio, o quarteto decola para dois shows lotados em Porto Alegre, um e São Paulo e, por último, o show de encerramento da turnê no famoso Estádio do Engenhão, no Rio. Quem ainda não garantiu o seu ingresso, corre porque ainda dá tempo. Vai ser histórico!