Confira as conquistas da brasileira em 2024, que disputará um título inédito junto às outras quatro melhores colocadas no ranking mundial da WSL.
A medalha olímpica não foi o suficiente para Tati. A gaúcha voltou a nos impressionar na última semana, quando aconteceu a nona etapa da WSL, em Fiji. Ela precisava terminar a competição no pódio para garantir sua vaga na requisitada WSL Finals, e foi assim que ela fez! Conquistou o vice-campeonato e carimbou sua passagem para Califórnia, onde irá brigar pelo título mundial inédito para as mulheres brasileiras.
O bom resultado de Tati é um reflexo do ótimo ano que a surfista vem trilhando até agora e, para inspirar a torcida, separamos os melhores momentos da nossa representante em 2024.
2º lugar no ISA Games 2024
O ISA Games aconteceu em Março deste ano e, além das premiações clássicas por equipe e individuais, em 2024, os jogos garantiram as últimas vagas nas Olimpíadas de Paris.
Tati oscilou sua performance em Porto Rico, chegando a ocupar as últimas posições dentre as surfistas, mas assim como aconteceu na temporada regular da WSL, emplacou ótimos resultados nas baterias finais, firmando o segundo lugar do pódio para garantir a vaga extra do Time Brasil nas Olimpíadas de Paris. A beneficiada foi Luana Silva, já que Tati havia se classificado por sua colocação no ranking mundial feminino da WSL.
Veja os melhores momentos de Tati no ISA Games 2024
3º lugar no Shiseido Tahiti Pro e nota 10 inédita entre as mulheres
A pouco menos de três meses para as Olimpíadas de Paris, Tati conquistou a primeira nota 10 entre as mulheres na praia de Teahupo’o – a mesma onde foram disputadas as provas de surfe das Olimpíadas.
Tati West e Vahine Fierro protagonizaram uma das baterias mais emocionantes dessa temporada da WSL. A brasileira, que estava perdendo para a francesa – e local do Tahiti -, precisava de uma nota 10 para virar a bateria a pouco menos de cinco minutos para o término da prova.
Faltando apenas um minuto, a francesa encontrou uma ótima onda e virou a bateria novamente, deixando Tati com o 3º lugar no evento. Ainda assim, o feito histórico da primeira nota 10 entre as mulheres, marcou o lugar de destaque da gaúcha.
Veja a onda nota 10 de Tati Weston-Webb no Tahiti
3º lugar no Vivo Rio Pro
Depois da quinta etapa, que aconteceu em Margaret River, Tati embalou ótimos resultados no circuito mundial de surf, tendo como seu pior resultado um quinto lugar, na etapa de El Salvador.
Em Saquarema, a surfista chegou embalada: não só pelos bons resultados, mas também pela torcida, que vibrou tanto com o feminino, quanto com o masculino.
Depois de um ótimo resultado nas quartas de final, contra Brisa Hennessy, Tati caiu na semi, conquistando o terceiro lugar para ficar mais perto do top 5, que disputaria o título mundial.
Veja os melhores momentos de Tati West nas quartas de final da Vivo Rio Pro
Medalha de prata nas Olimpíadas de Paris 2024
Sem dúvidas, as Olimpíadas atestaram o lugar de Tati como uma das melhores surfistas do mundo na atualidade.
A brasileira derrotou grandes surfistas e a líder do ranking mundial Caitlin Simmers durante a competição. Além disso, conquistou a terceira melhor nota (8.33) entre as mulheres e mostrou muita vontade de vencer, quando, nos últimos segundos, pegou uma onda e a espremeu até o último segundo para mudar a bateria. Tati insistiu tanto na onda, que chegou até a bancada de corais de Teahupo’o, mas ainda assim, precisou de mais 18 décimos para se tornar a campeã olímpica.
Mesmo sem o lugar mais alto do pódio, a atleta conquistou a admiração do público e confirmou que está cada vez mais perto de trazer essa medalha para nós – seja em Olimpíadas, seja no circuito mundial.
Veja os melhores momentos de Tati West na final das Olimpíadas de Paris
2º lugar no Corona Fiji Pro
Tati entregou tudo em mais um desafio de 2024, que poderia ser o último, caso a brasileira não vencesse a bicampeã mundial Tyler Wright.
Assim como Ítalo Ferreira, Gabriel Medina e Yago Dora, a surfista precisava de resultados expressivos para alcançar o somatório que a levasse até a WSL Finals. Não foi fácil concluir o objetivo!
Tati caiu para a chave da repescagem logo no início da competição, aumentando seu número de confrontos e a colocando de frente com adversárias fortes como Sawyer Lindblad – que venceu a brasileira em Saquarema – e depois, Brisa Hennessy (terceira colocada no ranking geral).
Após derrotar a local de Fiji, Tati chegou até a semifinal e deu o “check” em mais esse objetivo do ano: chegar até o Finals. Em uma bateria confortável, a brasileira deixou Tyler Wright em uma posição, praticamente, impossível de recuperar: faltando apenas cinco minutos para o fim, a australiana precisava de duas ondas espetaculares, que somassem 14.83.
Com a segunda colocação nessa etapa, Tati coloca o Brasil na disputa pelo título mundial, com a certeza de que o surfe feminino brasileiro também é dono de muitas conquistas e orgulho.
As finais começam no dia 6 de Setembro, em Lower Trestles, na California. A competição será transmitida pelo Youtube e pelo aplicativo da WSL, com as duas categorias acontecendo na mesma janela de tempo (feminino e masculino).