Breaking: Da criação à chegada no brasil

Está chegando a 2ª  edição do Breaking de Verão, e a Redley estará presente mais uma vez. Para entrar no clima, trouxemos um pouco da história do movimento e de sua chegada no Brasil.

Uma mistura de arte, música, esporte e galera. Do jeito que a gente gosta!

Rock steady Crew e Dynamic Rockers: Duas das principais Crews de Breaking da história. Foto: Divulgação

O início

O Breaking foi criado no Bronx, em Nova York nos anos 70. Suas primeiras aparições foram em festas realizadas pelo DJ jamaicano Kool Herc, considerado um dos fundadores dessa cultura e lifestyle, que engloba o  Hip Hop, Grafite e o Breaking.

Juntos, esses elementos funcionaram como uma grande forma de manifestação e representação para alavancar uma nova referência para os jovens do Brooklyn.

Influência no Brasil

No início do anos 80, de um lado o Rio de janeiro vivia a explosão do universo do Surfe, contando com o nascimento e total sucesso da Redley e no outro lado o movimento Hip Hop começava a crescer nas “quebradas” de São Paulo, e com isso o Breaking foi ganhando espaço.

Algo que é muito bem representado no documentário: “ Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo”, é a forma como as vertentes se entrelaçavam na época. Na série, o grupo liderado por Mano Brown conta o ínicio de sua história no Hip Hop e citam também a importante relação do Breaking.

O pioneirismo do grupo no Brasil, evidenciou ainda mais a cultura Hip Hop, levando ao aumento de eventos do gênero.

Outro nome que foi importante na divulgação em solo brasileiro foi o Thaide. Por volta de 1983, ele já dançava e era engajado no movimento, ajudando a fundar crews famosas, dentre elas a Back Spin o grupo mais antigo de breaking do País e que está na ativa até hoje, com nomes famosos como Andrezinho e Marcelinho.

Tinta + Dança

Gustavo e Otávio Pandolfo, ou melhor: osgemeos. Hoje em dia mundialmente conhecidos por seus grafites característicos, também vivenciaram de perto o Breaking no Brasil.

A dupla de irmãos morava em São Paulo e por volta de 1984 começaram a frequentar a histórica Estação do Metrô São Bento, que era um tradicional ponto de encontro da época.

Durante muitos anos eles mergulharam nesse estilo de dança, até que optaram seguir de vez o caminho do grafite.

Anos depois, eles trouxeram a história em detalhes em sua exposição ” OSGEMEOS: Segredos”. com obras que traziam movimentos de Breaking, fotos exclusivas da época e até a roupa que foi usada.

Exposição: OSGEMEOS Segredos. Foto: Divulgação

O Breaking é história, né? Vamos Juntos mergulhar nos dias 19,20,21 e 22 de Janeiro, no Breaking de verão!

“Rap, break, grafite

Chegou o hip hop

Cantando a vida

Mas vista de um outro lado

Não é apologia cumpadi

Não adianta ficar bolado”

“1967”

Marcelo D2