O Redley Radar chegou chegando! O pontapé inicial do projeto fala sobre Tárcis, que celebra o lançamento do seu primeiro Vinil.
Tárcis é produtor, compositor e intérprete. Tem sua estética musical pautada na negritude, flertando com amor e relações pessoais de amizade e familiares, características que compõem sua narrativa, com um dos discos mais criativos do rap nacional nos últimos anos.
O álbum traz em algumas faixas a visão que o sol tem sobre nós como se o mesmo estivesse narrando tudo aquilo que vê os seus súditos fazerem, mas sem se mostrar um rei tirano e egocêntrico, e assim que ele se põe em sinal de generosidade para que a lua possa fazer seu passeio trazendo magia e encanto para a noite.
Quem ouve “Todo mundo ama o sol” pode sentir pela energia das faixas transitando pelo dia e pela noite, essa mudança de atmosfera apenas pela sensação que as músicas trazem sem perder o balanço e o swing, podendo ser ouvido tanto do dia pra noite que é a ordem normal quanto da noite pro dia, do final para o início passando pela madrugada.
Todo mundo ama o sol, Bom dia com Oxalá e…
Se em 2021 Tárcis deu vida a “Todo mundo ama o sol” o sintetizando em 10 faixas, em 2023 nasceu seu EP “Bom dia com Oxalá” com 6, flertando com o House, dando segmento ao universo que o artista vem construindo ao longo dos últimos anos.
O universo solar que nasce a partir de “Todo mundo ama o Sol”, pode ser observado na relação entre a estética visual e as composições, que não apenas traçam um mesmo caminho, mas também tocam corações de forma igual. Em um bate-papo comigo Tárcis diz que a sequência do disco toma forma a partir do momento que ele “vira”, (o álbum já soma mais de 8 milhões de streamings) e apesar da dificuldade, é possível viver apenas de música.
O processo de produção do projeto nasceu na pandemia, logo nos primeiros dias, onde o artista passa a refletir mais sobre a vida, sua família e a reunião. Sempre que tem sol tem festa. Com produções do próprio artista e Luna, somado a feats com VND, Bivolt, Pumapjl, Bia D’Oxum e Indy Naíse, o artista passeia, em ordem natural, com o disco nascendo da manhã para a noite.
O valor que se dá a nossa estrela maior, é a referência, diz o artista. Assim como Tárcis, pensa a narrativa de “Bom dia com Oxalá”, ele nos contextualiza sobre o EP de forma simples. Ele conta que ter pensado em algo menor, que coubesse dentro da estética do repertório do disco, que fizesse sentido com o show e consequentemente com sua postura nas redes, seria o ideal.
Pra fechar, Tárcis também flerta com um dos principais slogans já utilizados pela Redley, o “Alma Solar”, que na visão do artista, diz muito sobre aquilo que a gente leva ou traz de casa, dentro da bolsa, uma das maiores representações de uso da ecobag feitas pela marca, influenciando artistas, como Tárcis, um dos nomes do rap que nasce no Rio de Janeiro.
E para celebrar os 2 anos de lançamento, Tárcis disponibilizou o projeto em Vinil, um marco para os artistas independentes e sem label. Tudo na base da raça.
Confira o vídeo review da nossa parceira Gabrielle Neves (@gabrielle.jpgg) falando sobre o Disco e o lançamento do Vinil: