Caju é o segundo álbum da carreira solo da cantora, compositora e atriz brasileira, Liniker, de apenas 29 anos, que se consolida cada vez mais como um dos maiores nomes da música brasileira contemporânea.
De Liniker e os Caramelows a Indigo Borboleta Anil
Em 2020, Liniker e sua banda, Liniker e os Caramelows, anunciaram a separação, um momento que marcou uma transição significativa na carreira da artista. No ano seguinte, ela nos presenteou com Indigo Borboleta Anil, seu primeiro álbum solo, que rapidamente se tornou um marco em sua trajetória musical.
Esse trabalho trouxe grandes sucessos como Baby 95 e Psiu, além de contar com participações marcantes de artistas como Tássia Reis e Milton Nascimento, que enriqueceram ainda mais a sonoridade do álbum.
O impacto de Indigo Borboleta Anil foi inegável. O álbum competiu com ícones da música brasileira, como Marisa Monte, Ney Matogrosso e Caetano Veloso, e coroou o início da carreira solo de Liniker com o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
Esse reconhecimento consolidou sua presença no cenário musical e estabeleceu altas expectativas para qualquer passo seguinte que Liniker pudesse dar em sua carreira. Com Caju, parece que, diante desse desafio, a artista se permitiu simplesmente voar.
A transformação em Caju: Uma nova Liniker
Se o primeiro álbum de Liniker carrega a retrospectiva de toda a sua carreira, nesse segundo disco, a artista entrega tudo nas mãos de Caju, o alter ego que assume ao longo dessa nova obra.
“Se Eu Fosse Outra, Quem Eu Seria?” é a pergunta que Liniker se faz, e a resposta é Caju. Caju representa um alter ego ousado e livre, uma figura que encarna a coragem e a liberdade.
Enquanto Liniker que conhecemos é a mulher sensível, com uma voz macia, que transborda emoção e delicadeza, Caju surge em uma contraste vibrante, destemida e autêntica. Essa nova persona permite que Liniker explore aspectos de sua identidade que vão além da suavidade, revelando uma face destemida.
Com Caju, ela se permite quebrar barreiras e desafiar expectativas, mostrando que a força e a vulnerabilidade podem coexistir. Que ser livre é também abraçar a complexidade de ser múltipla em sua essência.
Não à toa, a capa do álbum, feita por Caroline Lima, mostra Liniker ao volante. Uma mulher no controle da sua vida e carreira, livre e ousada, pronta para seguir estrada em grande estilo.
Qual o tamanho da demanda?
Se Caju é a resposta para quem Liniker seria, Caju é apenas um fragmento de quem ela já é.
O álbum, mesmo antes de qualquer premiação, já nasce amplamente aclamado: shows lotados por todo o Brasil, merchs esgotadas e um número de plays crescente são apenas algumas das provas do sucesso incontestável de Liniker.
Inicialmente, a turnê contaria com apenas 9 shows pelo Brasil, mas a demanda foi tão grande que mais 3 datas extras já foram adicionadas. Esse fenômeno é a resposta quando Liniker coloca mais de si em um novo projeto, presenteando o público com sua autenticidade e paixão.
Tudo isso de uma maneira única e sensível, se manifestando em em cada detalhe do disco: escrita profunda, performances intensas, poesia sincera, e a capacidade de criar mundos através da arte.
Em “Caju”, Liniker convida o ouvinte a uma experiência singela e transformadora, somado aos elementos familiares de uma Liniker que já conhecíamos. Uma artista mais ousada, aberta a novas experimentações. Um álbum digno de uma artista, agora consolidada, e reflexo de uma mulher cada vez mais madura e segura de si.
Caju é a nova face de Liniker, uma artista tão única, repleta de tons e ritmos que vão encantar qualquer um.
A turnê de caju já teve seu início, confira as datas:
- São Paulo: 8, 13 e 19 de Novembro
- Rio de Janeiro: 30, 1 e 2 de Dezembro
- Curitiba: 7 e 9 de Dezembro
- Recife: 13 e 13 de Dezembro
- Porto Alegre: 23 de Janeiro
- Belo Horizonte: 25 de Janeiro
- Salvador: 29 de Março