Sempre em movimento: Confira o FDS #1 do Rock The Mountain 

Aconteceu da melhor forma possível. A entrega do Rock The Mountain 2023 trouxe um movimento necessário para a cena da música brasileira. Construir um line-up exclusivamente feminino, com mulheres cis e trans, contribuiu para uma troca pautada na diversidade, no respeito e na mudança.

Como um dos patrocinadores oficiais do RTM, a Redley além de elaborar um palco com uma curadoria quente, encabeçada por TataOgan e todo o time de logística das artistas, foi responsável por trazer um dos stands mais diferenciados do festival, atraindo o público pra conferir as novas coleções da marca.

No sábado, tivemos além de Iza, Jup do Bairro, Alcione, Negra Li entre tantas outras cantoras consagradas. O palco da Redley abriu alas pra Marta Supernova, Bieta, Tha Redig e Lili Prohmann com sets cheios de brasilidades, fazendo a pista ferver.

Das DJ’s, batemos um papo com a Tha Redig que puxou uma ideia forte sobre a importância de fazer parte do line, saca só: 

“Tocar em um evento com tanta mina foda é surreal. Eu cheguei aqui e vi a estrutura irada, preparada para todas as artistas incríveis dessa tarde e noite e fico muito feliz de poder dividir o palco Redley com elas”. 

Antonio Schuback, nosso Mr. Brightside colou também. Sempre brilhante, um dos rostos da nossa marca caiu pra dentro do bungee jump, sendo protagonista de um dos vídeos mais icônicos do Instagram da Redley, pega a visão.

Ébano, Alba Reis, Yedda, Amabbi, Bruno Gadigol e Pierre chegaram junto no primeiro dia, como parte dos influenciadores, com direito a mortal do nosso atleta de Parkour favorito na placa de abertura do festival. 

Tanta coisa aconteceu no sábado que tudo era um grande evento, indo desde a transmissão do jogo do Fluminense na final da Libertadores, como a Iza cantando parabéns para a ilustre Marieta Severo que comemorou seu aniversário no evento. Tudo lindo. 

Domingo frio, pista quente

Cheguei no segundo dia de festival certo que ia passar um baita calor, mas foi só a tarde avançar que o frio veio. Enganado esteve quem pensou que o público ia ficar pra baixo. 

Com shows icônicos de Pitty, Marina Sena, Karol Conka, Mc Carol, Maria Bethânia, entre tantas outras, além das nossas parceiras TataOgan, Akai, Pambelli e Rafa Canholato, vimos um domingo pra cima, muito mais focado em ritmos urbanos, sem perder aquele tom de nostalgia bem gostoso e a sonoridade contagiante que só a música brasileira possui. 

Entrevistamos Tata Ogan e Akai logo cedo. As duas trocaram comigo sobre suas experiências enquanto pesquisadoras musicais, o que me fez sair de lá bem otimista em relação ao cenário das minas da música.

“Fazer a curadoria pro Palco Redley no Rock The Mountain não foi difícil. Queria mesmo é que o evento fosse uma rave, 48 horas só de minas tocando, e, pode ter certeza que iam ter várias brabas pra preencher o line.

Estar presente enquanto DJ e curadora nesse evento, fortalece não apenas minha carreira, mas me dá a possibilidade de poder trazer novas artistas pra cena e construir um caminho de coletividade,” disse TataOgan.

“Quando eu vim pro Rio de Janeiro, não esperava que ia ser artista. Sou de minas e através da Urban Work The Responsa, coletivo em que me formei enquanto DJ e passei a explorar mais ainda minha carreira musical, pude ampliar meus contatos, que sempre foram independentes.

Por isso, estar tocando em um line exclusivamente feminino, com tanta gente foda, é um sonho sendo realizado, principalmente sendo apoiada pela Redley nesse momento tão importante do meu corre”, reforça Akai. 

Pambelli é uma das DJs mais quentes da atualidade no Rio de Janeiro. A artista colou pra tocar duas vezes no segundo dia e pode explorar várias sonoridades, característica principal do seu corre, que se fortalece através da Ball Culture. Ela fez uma chamada foda pro show e você pode conferir aqui.

A BIAB deu uma passada no nosso stand no segundo dia, junto claro do nosso queridinho Antonio que sempre fecha com a gente em todas as iniciativas. Um lindo!

Pra encerrar, vi no segundo dia muito calor. O público bem vestido, feliz, dançando e com muito respeito pela diversidade, enche meus olhos de emoção, provando que dá pra construir um evento sem cair na mesmice e ainda sim atrair todas as gerações, algo que tanto o Rock The Mountain, quanto a Redley vem fazendo nos últimos anos. 

Até semana que vem!